ENE atende perto de 300 mil clientes em baixa, média e alta tensão

ENE atende perto de 300 mil clientes em baixa, média e alta tensão

A Empresa Nacional de Electricidade (ENE) pretende, para o triénio 2013/2015, ser uma companhia sustentável económica e financeiramente, com base no seu plano estratégico, apresentado hoje, em conferência de imprensa pelo presidente do conselho de administração, José Carlos Neves.

Na conferência de imprensa alusiva ao 33º aniversário da empresa, que se assinala a 20 deste mês, o gestor disse que, para o alcance deste objectivo, a ENE tem efectuado reformas nas suas estruturas e infra-estruturas.

Segundo José Carlos das Neves, a empresa iniciou, em 2008, um processo de reestruturação interna, criando áreas de negócios nos principais segmentos da cadeia de valores, nomeadamente nos domínios da produção, transporte e distribuição.

Justificou que, com a implementação do plano de reestruturação da ENE, tem se registado uma melhoria no processo de gestão e de decisão da empresa.

Essa melhoria na reestruturação, acrescentou o gestor, mereceu reconhecimento da companhia com a aprovação do seu relatório de contas de 2011 pelo Ministério da Economia, dentre as poucas empresas do sector público avaliadas.

De acordo com o responsável, visando alcançar a sustentabilidade financeira e económica, a ENE também tem vindo a instalar em várias províncias do país, Cabinda, Malanje, Huambo e Kwanza Sul o sistema pré-pago.

Até a presente data, informou o presidente, já foram instalados 20 mil contadores pré-pagos naquelas regiões, prevendo-se até final deste ano atingir o dobro.

"O nosso grande objectivo é atingir a eficiência na prestação de serviço, através do fornecimento de energia de origem hidroeléctrica e a gás", sublinhou o interlocutor.

José Carlos Neves salientou que a ENE tem feito investimentos em todas as localidades do país, onde actua já se verifica uma significativa melhoria no fornecimento da energia eléctrica e o consequente aumento do número de beneficiários.

Por outro lado, José Neves explicou que a potência instalada da empresa é de 1.906,76 megawatts e a disponível é 1445 megawatts, mas a sua facturação ronda os 70 porcento do total da produção.

O gestor reconheceu ter uma facturação nessa ordem devido algumas perdas que considera técnicas e comerciais.

Questionado sobre os cortes de energia constantes que se registam na província de Luanda, justificou estarem ligados à manutenção na barragem de Cambambe.

Fonte:Angop.