O secretário de Estado para a agricultura José Amaro Tati, considera que cresceu a produção agrícola do país, e que o mérito deste crescimento, é dos pequenos agricultores. Amaro Tati chega a essa conclusão a partir da constatação dos mercados informais de produtos agrícolas que existem a bermas das estradas no interior do país.
“Podemos ser românticos e dizer que a produção não cresceu, mas se quisermos ser onjectivos vamos dizer que a produção cresceu sim” e adinata ainda” quem fez crescer essa produção agricola são as famílias que em pontos importantes do pais vão produzindo m uito e colocam no mercado e que a maioria da população vai adquirindo.”
O engenheiro agrónomo angolano reconheceu que tal crescimento ainda não torna o país auto-suficiente. José Amaro Tati alimenta a esperança de Angola vir a tornar-se num exportador de alimentos nos próximos tempos.
“ ontem tivemos com a mão estendida a pedir sempre ajuda ao PAM, hoje quem sabe amanha possamos pegar muito o o que poderá ser excedentário para Angola e mandar para o resto do mundo alimentar-se”
Secretario de Estado para agricultura, José Amaro Tati quando falava na conferência da organização não governamental ADRA (Acção para o Desenvolvimento Rural e Ambiente) sobre Segurança Alimentar.
E o Director Geral da ADRA em Angola, Belarmino Jelembi defende a agricultura familiar e fala das suas vantagens, numa altura em que cresce o agro-negocio no país.
“ a opçãp pela agricultura família é aquela que queremos advogar, não por meras questões ideológicas, mas por questões económicas sociais e ambientais, da sustentabilidade do desenvolvimento”.
Angola tem um acordo de cooperação com a FAO que comporta formação técnica no sector da agricultura familiar. O representante da organização das nações unidas para alimentação e agricultura Mamadou Diallo, disse que a agricultura familiar é prioridade mas recomendou maior envolvimento social
“ o ministério da agricultura e a FAO assinaram pela 1ª vez um quadro de cooperação técnica para 5 anos e que se identificou a primeira prioridade o apoio a agricultura familiar, neste caso que a mobilização a participação a contribuição da sociedade civil, na implementação e aceleração e a promoção da agricultura familiar como base e suport da estratégia nacional de segurança alimentar e nutricional.” – palavras de Mamadou Diallo, representante da FAO em Angola .