Para Angola, os ganhos directos da Integração Económica Regional serão inicialmente moderados, mas as vantagens reais a longo prazo serão mais amplas.
A afirmação é do Ministro da Economia, Abraão Gourgel, quando falava durante a cerimónia de abertura das 19ªs Jornadas Técnico – Científicas da FESA, Fundação Eduardo dos Santos, que tiveram início esta terça-feira.
O encontro que olha para o país no contexto da sua integração à zona livre de comércio da SADC aborda igualmente vantagens e desvantagens do processo.
O objectivo imediato desta iniciativa é o de reduzir as barreiras tarifárias e não tarifárias, de modo a aumentar o comércio intra e inter-regional em todo o continente, que hoje se situa em apenas 12 por cento do comércio total, esclareceu o ministro da Economia, que sublinhou que o plano de acção idealizado pela União Africana pretende alcançar a meta de uma União Aduaneira continental até 2019.
Para a concretização da Integração Económica Regional em África o ministro da Economia defendeu a solução de alguns obstáculos, entre eles as dificuldades nas exportações, a forte dependência de importação de produtos manufacturados fora do continente, as assimetrias na distribuição do poder económico dos países e as limitações na capacidade produtiva dos países membros.
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