A escolha da Total para fornecer gasolina ao mercado nacional surge na sequência do concurso público internacional realizado pela Sonangol em Janeiro último, que contou com a participação de 20 empresas, com vista a promoção da sã concorrência do mercado.
Fruto deste concurso público internacional, a Total iniciou com a sua actividade em Maio último, com o primeiro carregamento do produto refinado.
Para oficializar a actividade da companhia francesa, a Sociedade Nacional de Combustíveis de Angola (Sonangol) e a Total assinaram nesta sexta-feira, em Luanda, um contrato anual para o fornecimento de gasolina ao mercado nacional.
A assinatura deste contrato coube ao presidente do conselho de administração da Sonangol, Carlos Saturnino, e o director-geral da Total Angola, Laurent Maurel.
Na ocasião, Laurent Maurel afirmou que o contrato se insere na estratégia do grupo Total, visando a expansão do seu modelo de negócio na cadeia energética e em particular no negócio de aprovisionamento e distribuição de produtos petrolíferos.
Lembrou, por outro lado, que o alinhamento estratégico entre Angola e a Total permitiu a assinatura de vários acordos relevantes, quando o Presidente da República, João Lourenço, visitou a França, no final de Maio último.
Segundo o director-geral, os acordos rubricados consubstanciaram-se, essencialmente, na exploração e produção petrolífera, bem como atribuição de licença de exploração no Bloco 48 e distribuição de produtos petrolíferos, assim como atribuição de 50 bolsas de estudo para formação de angolanos no exterior, especificamente em França.
Por seu turno, Carlos Saturnino, presidente da Sonangol, considerou vantajoso o contrato assinado, porque vai permitir melhorar a racionalização de recursos financeiros e cultivar o sentimento de transparência do mercado petrolífero.
Sublinhou que a Sonangol gastava cerca de 50 milhões de dólares/semana, com a importação de combustíveis, valores que poderão ser reduzidos nesta nova era.
Além da Total, a empresa Glencor Energgy Uk Ltd também foi seleccionada no concurso público internacional para importação do diesel (gasóleo) e o diesel para marinha.
Actualmente, Angola importa 75% de produtos refinados, sendo 25% de produção nacional.
Fonte: Angop