O ex-ministro das Finanças, Acher Mangueira, disse esta Terça-feira em tribunal que se fosse na condição do Governador do Banco Nacional de Angola, não aceitaria a orientação do presidente da República em relação a transferência dos 500 milhões de dólares, por se tratado de um processo que comprometia o sistema financeiro Nacional e Internacional.
Depois da passa em função da quadra festiva, o tribunal supremo, retomou o julgamento da suposta transferência irregular de 500 milhões de dólares, processo em que estão envolvidos o ex-governador do Banco Nacional de Angola (BNA) Valter Felipe, e o Antigo presidente do fundo Soberano de Angola, José Filomeno dos Santos, filho do Antigo presidente da república.
No reinício do processo de produção de provas, ouviu hoje, Archer Mangueira, que atá data dos acontecimentos, foi ministro da Finanças.
Em cede do supremo tribunal, Archer Mangueira referiu que o processo de transferência dos 500 dos milhões de dólares teve três fases mas, em quanto ministro finanças foi apenas consultado para dar o seu parecer na primeira, tendo alegado já não tido e nem achado.
Questionado aos advogados, sobre qual a entidade que lhe terá afastados no processo, Archer Mangueira preferiu remeter-se ao silêncio.
Repetidas vozes, o antigo Ministra das Finanças, justificou que sempre deu um parecer negativo ao processo de transferência dos 500 milhões de dólares, que alegadamente teria culminado com um financiamento que viria captar 35.000 milhões de dólares, para alavancar o sector económica Angolana.
Archer Mangueira alegou ainda que sabia dos riscos do financiamento e, por conta disso, mesmo que recebe uma orientação do titular Poder Executivo, teria recusado realização transferência dos valores.
Tendo justificado e, nós citamos: em quanto ministro das finanças teria capacidade de explicar ao presidente, porque que razão é que não faria transferência dos 500 milhões de dólares, por ter se tratado de uma operação que comprometia o sistema financeiro Angolano mas, como também a de outros País.
A data dos factos, ministro das finanças, e, actualmente, governado da província do Namibe, Archer Magueira revelou ainda que nunca teve acesso a um documento ou até mesmo, um decreto presidencial, em que vem expressa a autorização dos 500 milhões de dólares para o suposto financiamento.
O colectivo de advogados, perguntaram a Archer Maqueilho, como é que o Presidente da Republica, João Lourenço teve contacto com o processo, esse que foi por via do então Governador do Nacional de Angola.
O processo de produção de provas prossegue nesta quarta-feira, na Camara de Crimes do Tribunal Supremo.