Vinte e sete anos depois o comboio de passageiros e mercadorias dos Caminhos-de-Ferro de Benguela, volta a apitar definitivamente na Estação dos Caminhos-de-ferro do Huambo graças ao projecto de reabilitação e modernização levado a cabo pelo executivo angolano para a satisfação da população. Armando da Cruz Neto governador da província de Benguela fala dos ganhos que os Caminhos-de-ferro de Benguela, vão trazer no contexto do país e da sub-região da SADC.
Governador da província de Benguela Armando da Cruz Neto fala dos horizontes que se abrem com a reabertura do tráfego interno e internacional do CFB, uma locomotiva para o desenvolvimento do pais e da sub-região austral.
Com inicio das obras nos anos de 1899 através do governo colonial português para dar acesso ao interior e às riquezas minerais do então Congo Belga, as obras dos caminhos de ferro de Benguela só tiveram o seu termino em 1929 com a chegada da linha ao Luau, Moxico. Após a Independência, a Guerra Civil Angolana obrigou o seu funcionamento a cessar, dado que a maior parte da sua infra-estrutura acabou por ser danificada e destruída.
Em função desta situação o CFB ficou limitada a circular apenas entre as cidades do lobito e Benguela, posteriormente ou nova linha e reaberta entre o lobito e Cubal. Com a reabertura do tráfego interno e do tráfego internacional para a rede da SADC directamente à RDC e, numa segunda fase, tão logo esteja terminado, o ramal que ligará directamente os CFB com a rede ferroviária da Zâmbia, estima - se que irá proporcionar uma diminuição significativa dos custos da logística dos países encravados da África Austral, quer nas importações quer nas exportações de mercadorias, aumentando a competitividade económica dessa região e, melhorar o nível de vida das populações.
Com cerca de 1.300 Km de linha com mais de 100 anos de história, o Caminho-de-ferro de Benguela é a única ligação ferroviária da África Central ao Atlântico. A sua recuperação teve por base o recurso a uma linha de crédito da República da China.
Esse crédito veio acelerar a reabilitação total, dos 1.301 quilómetros de linha até à província do Moxico, inserida no plano nacional ferroviário, inicialmente avaliado em 200 milhões de dólares e com conclusão prevista para 2012. O Plano, que contempla a reparação de locomotivas e pontes, substituição de travessas, requalificação de estações e desminagem, manteve, nos últimos anos, quatro importantes projectos.
O projecto Calenga - Santa Iria, que restabeleceu o tráfego ferroviário entre a Caála e o Huambo, em 2002.
O projecto Lobito-Cubal, com uma extensão de 153 km, concluído em Dezembro de 2004, mas que só arrancou definitivamente em Julho de 2005.
O projecto Luena-Luau, actualmente em fase de conclusão.
O SITLOB - Sistema Interurbano de Transporte de Passageiros no Lobito e Benguela.
Governador da província de Benguela Armando da Cruz Neto fala dos horizontes que se abrem com a reabertura do tráfego interno e internacional do CFB, uma locomotiva para o desenvolvimento do pais e da sub-região austral.
Com inicio das obras nos anos de 1899 através do governo colonial português para dar acesso ao interior e às riquezas minerais do então Congo Belga, as obras dos caminhos de ferro de Benguela só tiveram o seu termino em 1929 com a chegada da linha ao Luau, Moxico. Após a Independência, a Guerra Civil Angolana obrigou o seu funcionamento a cessar, dado que a maior parte da sua infra-estrutura acabou por ser danificada e destruída.
Em função desta situação o CFB ficou limitada a circular apenas entre as cidades do lobito e Benguela, posteriormente ou nova linha e reaberta entre o lobito e Cubal. Com a reabertura do tráfego interno e do tráfego internacional para a rede da SADC directamente à RDC e, numa segunda fase, tão logo esteja terminado, o ramal que ligará directamente os CFB com a rede ferroviária da Zâmbia, estima - se que irá proporcionar uma diminuição significativa dos custos da logística dos países encravados da África Austral, quer nas importações quer nas exportações de mercadorias, aumentando a competitividade económica dessa região e, melhorar o nível de vida das populações.
Com cerca de 1.300 Km de linha com mais de 100 anos de história, o Caminho-de-ferro de Benguela é a única ligação ferroviária da África Central ao Atlântico. A sua recuperação teve por base o recurso a uma linha de crédito da República da China.
Esse crédito veio acelerar a reabilitação total, dos 1.301 quilómetros de linha até à província do Moxico, inserida no plano nacional ferroviário, inicialmente avaliado em 200 milhões de dólares e com conclusão prevista para 2012. O Plano, que contempla a reparação de locomotivas e pontes, substituição de travessas, requalificação de estações e desminagem, manteve, nos últimos anos, quatro importantes projectos.
O projecto Calenga - Santa Iria, que restabeleceu o tráfego ferroviário entre a Caála e o Huambo, em 2002.
O projecto Lobito-Cubal, com uma extensão de 153 km, concluído em Dezembro de 2004, mas que só arrancou definitivamente em Julho de 2005.
O projecto Luena-Luau, actualmente em fase de conclusão.
O SITLOB - Sistema Interurbano de Transporte de Passageiros no Lobito e Benguela.