O ministro da Educação, Pinda Simão, apelou aos professores e educadores a continuarem a trabalhar com dedicação e zelo na formação de recursos humanos, visando o bem-estar de todos e uma efectiva participação no processo de reconstrução nacional.
O governante endereçou o seu apelo numa carta aberta dirigida aos professores, por ocasião do dia do educador que se assinala esta segunda-feira, 22 de Novembro.
"Todos nós temos, com espírito de angolanidade, continuar a lutar abnegadamente em prol da alfabetização, da universalização de um ensino primário de qualidade, e apostarmos na formação técnica e profissional", refere o ministro na carta.
Na missiva, o ministro refere que tem tomado conhecimento de exemplos louváveis de "boas práticas" de ensino promovidas por parte de muitos professores, pelo que a menta, por outro lado, as atitudes de certos profissionais caracterizadas pela ausência de princípios deontológicos, éticos e morais no seio da classe.
Entre as acções negativas, o governante apontou a "falta de isenção e rigor na avaliação dos alunos", por desleixo e por motivações de interesse pessoal, alheias a função educativa e social da escola e que entram na esfera dos "crimes por corrupção".
Segundo lê-se na carta, outros pontos lamentáveis por parte de alguns professores, estão ligados a falta de domínio dos programas, a não preparação das aulas, a falta de assiduidade e de pontualidade, o abandono dos alunos na sala de aulas, e a passividade perante o fraco aproveitamento, daí a necessidade de os educadores e professores lutarem contra estes males, e de forma abnegada continuarem a trabalhar em prol de um bom ensino.
Sublinha que um "maior reconhecimento social do trabalho dos professores passa, obrigatoriamente, pela sua dedicação ao acto educativo.
O governante refere também que o executivo continua a trabalhar para dias melhores, pois reconhece que as condições sociais e de trabalho dos educadores ainda não são as que o Ministério da Educação gostaria de proporcionar à docência.
O dia 22 de Novembro foi instituído em Angola como dia do educador em 1977, quando o primeiro presidente angolano, António Agostinho Neto, lançou a primeira campanha de alfabetização na fábrica Textang II, em Luanda.