O Recenseamento Geral da População e da Habitação deve ocorrer em 2014, ao invés de 2013, como inicialmente previsto, por inviabilidade da realização do censo piloto, de acordo com o ministro do planeamento Job Graça.
O censo populacional piloto estava previsto para o dia 16 de Junho deste ano e o Censo Geral para o mesmo dia e mês de 2013.
O Ministro do Planeamento e Desenvolvimento Territorial, Job Graça, informou que alteração se deveu à coincidência com as eleições gerais, o que obrigou à suspensão do levantamento cartográfico nas províncias do Uíge, Luanda, Kuando-Kubango, Namibe e Cunene que visava a actualização dos mapas cartográficos, a identificação e delimitação da unidade censitária.
Job Graça disse por outro lado que a alteração também resultou da suspensão da formação de formadores, supervisores e recenseadores, que, de acordo com as normas, deve ser concluída pelo menos duas semanas antes do início do censo piloto.
Depois da aprovação da Lei de Autorização Legislativa para Alteração do Momento Censitário, com 151 votos a favor, três contra, do partido PRS e 31 abstenções.
Os deputados aprovaram, por unanimidade, o Projecto de Resolução de Adesão de Angola ao Protocolo Opcional à Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, o Projecto de Resolução de Adesão de Angola a própria Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e o Projecto de Resolução de Adesão de Angola à Convenção relativa à Protecção das Crianças e a Cooperação em Matéria de Adopção Internacional.
Para o economista Josué Chilundulo o estado deve estar em alerta sobre o perigo deste adiamento. O docente universitário pensa que do ponto de vista político o recuo na realização do senso geral da população pode causar igualmente um retrocesso na definição das políticas do partido no poder.