Secretária de Estado defende novo modelo de cooperação com a Europa

Secretária de Estado defende novo modelo de cooperação com a Europa

A Secretária de Estado, Ângela Bragança, defendeu hoje (2ª feira) um novo modelo de cooperação com os países europeus baseado nos princípios do programa de acção do governo angolano, que visa assegurar a estabilidade macro-económica em Angola e a melhoria da qualidade de vida dos angolanos.

Falando numa reunião de balanço das acções desenvolvidas pelos sectores nacionais, em 2012, Ângela Bragança referiu que a alteração do contexto geopolítico da Europa, na sequência de fenómenos políticos, económicos e sociais, como o desmoronamento do antigo bloco socialista e a crise vigente na Zona Euro, forçou os seus Estados a reformularem o modelo de cooperação com o Governo Angolano.

De acordo com a diplomata angolana, "o antigo padrão de cooperação usado Estado-doador, Estado-receptor foi abandonado para dar lugar, agora, a cooperação institucional e empresarial, estimulada também pelo nível de crescimento económico do país e o novo ambiente de negócios plasmado na nova lei sobre o investimento privado em Angola, através de políticas e programas para o desenvolvimento".

Para a Secretária de Estado da Cooperação, políticas como o programa Visão 2025, uma estratégia de longo prazo definida pelo Executivo Angolano com o objectivo de, entre outros, diversificar a economia, promover a formação de quadros e expandir o comércio internacional, deve servir de elemento impulsionador no estabelecimento de parcerias de cooperação com os países europeus.

Durante o encontro, organizado pela Direcção Europa do Ministério das Relações Exteriores e que reuniu directores dos gabinetes de Intercâmbio e Cooperação de distintos ministérios, o representante do Ministério da Economia, António Pombal, ressaltou que o Plano Nacional de Desenvolvimento 2013-2017 está orientado no sentido de melhorar a qualidade de vida dos angolanos através da transformação dos recursos naturais em riqueza real e tangível dos cidadãos.

Fonte:Angop