De acordo ainda com o Provedor de Justiça, que enfatizou tal facto durante a cerimónia de cumprimentos de fim de ano da instituição que dirige, o ano que finda foi proveitoso tendo em conte que houve melhorias em todos os aspectos, principalmente no volume das participações entradas, cerca de três mil 578 como também daquelas que resultaram em processo, num total de 740 processos.
Ainda assim, referiu que muita coisa ainda ficou por fazer, sendo que a maior lacuna é o facto de não terem obtido da parte das instâncias superiores a actualização do Estatuto do Provedor de Justiça à actual Constituição.
Já a nível internacional, Paulo Tijipilica aproveitou a ocasião para fazer o ponto de situação da visita que efectuou a Nova Iorque, de 16 a 17 do corrente, onde na qualidade de presidente da Associação dos Provedores de Justiça de África (AOMA), manteve encontros, em separado, com o assessor especial do secretário-geral da ONU para prevenção de genocídios, Adama Dieng e com o jurista das Nações Unidas, Mota Soares.
Informou que, no encontro que teve com Adama Dieng, dentre outros assuntos abordados, este solicitou a cooperação e a contribuição dos Provedores de justiça de África no que concerne a prevenção e sobretudo a mediação dos conflitos.
Já no encontro com jurista, fez saber que Mota Soares sugeriu que a AOMA devesse fazer todos os esforços para ter um estatuto de observador junto da Nações Unidas, semelhante ao que possui na União Africana.
De igual modo, informou que tiveram um encontro com cerca de 50 embaixadores da União africana, acreditados junto das Nações Unidas, onde deram a conhecer a AOMA, os seus propósitos e objectivos.