Grandes Lagos no encontro entre vice-presidente e a embaixadora EUA

Grandes Lagos no encontro entre vice-presidente e a embaixadora EUA

Questões relacionadas com a actual situação reinante na Região dos Grandes Lagos, fundamentalmente na República Centro Africana e também a nível internacional, estiveram no centro do diálogo mantido ontem , em Luanda, entre o vice-presidente da República, Manuel Domingos Vicente, e a embaixadora dos Estados Unidos acreditada em Angola, Helena Lalime.

Abordada pela imprensa a saída da audiência, que decorreu no gabinete de trabalho do vice - presidente angolano, a diplomata norte-americana afirmou ter aproveitado a ocasião para abordar aspectos atinentes à contribuição de Angola na pacificação na RCA, que deverá enviar forças militares para participar na missão de paz das Nações Unidas neste pais que viveu um período de conflito interno armado inter-religioso.

Instada a pronunciar-se sobre a eleição de Angola a membro não permanente no Conselho de Segurança das Nações Unidas, que vai ter lugar em Nova Iorque no próximo dia 16 deste mês, Helena Lalime disse que a acontecer "dada a capacidade de liderança das autoridades angolanas, darão um grande apoio à Organização das Nações Unidas”.

Quanto ao apoio dos EUA a candidatura de Angola, frisou que o seu país não anuncia o seu voto, mas precisou que "é bem clara a liderança que Angola está a demonstrar em África". 

Igualmente, informou que durante o encontro também foram analisados aspectos  ligados à cooperação entre Angola e Estados Unidos da América, sobre a segurança marítima, bem como do caso da epidemia Èbola que se regista em alguns países da África Ocidental.

Sobre a questão deste vírus mortal, que já matou centenas de pessoas principalmente na Libéria, elogiou o trabalho de sensibilização levado a cabo pelas autoridades angolanas à população do pais.

A embaixadora Helena Lalime salientou ainda que deu a conhecer ao vice-presidente Manuel Vicente dos esforços que a administração norte-americana tem levado a cabo para apoiar os países africanos afectados  pela doença.

Fonte:Angop