Mais de 4 mil angolanos que há muito residem na república Democrática do Congo, na sequência do processo de repatriamento voluntário, começam a regressar a partir do próximo dia 3 de Novembro, através do posto fronteiriço do Luvo. Por esta razão, o Cônsul de Angola na região do Baixo Congo (R.D.C), João Soares Bartolomeu, ladeado pelo secretário do governo provincial do Zaire, António Félix Kialungila, constatou Sábado da semana finda, as condições do centro de acolhimento, localizado na aldeia do Kinzau, arredores da cidade de Mbanza Kongo.
O processo de repatriamento voluntário e organizado iniciou a 20 de Agosto, com a chegada do primeiro grupo a Maquela do Zombo (Uíge). No total, são 23 mil cidadãos residentes na República Democrática do Congo (RDC) por razões diversas. Destes, 11 mil manifestaram o desejo de regressar ao país, devendo 4.783 cidadãos ter como destino a província do Zaire.
O cônsul de Angola no Baixo Congo, João Soares Bartolomeu, reuniu sábado com as autoridades provinciais do Zaire para explicar como decorrem os preparativos na RDC, para que o primeiro comboio com 500 cidadãos chegue segunda-feira ao posto fronteiriço do Luvo, município de Mbanza Congo.
João Soares Bartolomeu visitou, na companhia do vice-governador do Zaire para a esfera Económica, Alberto Maria Sabino, o centro de acolhimento do Kinzau, a 15 quilómetros de Mbanza Congo. No centro estão montadas 54 tendas com capacidade para albergar dez pessoas cada. Estão igualmente disponíveis outros serviços como água potável e energia eléctrica. No local foram destacados efectivos do Serviço de Migração e Estrangeiro, técnicos dos ministérios da Assistência e Reinserção Social, Justiça e Direitos Humanos e Saúde.