A capital angolana acolhe, no primeiro quadrimestre do presente ano, a realização de um Fórum Empresarial entre Angola e Portugal, deu a conhecer hoje (segunda-feira), em Luanda, o ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros português, Rui Machete.
Em declarações à imprensa, à saída de um encontro de trabalho com o seu homólogo angolano, Georges Chikoti, o ministro português disse que neste evento serão discutidos os problemas dos investimentos, exportações, importações entre os empresários dos dois países.
Acrescentou que o encontro serve para contribuir no sentido do reforço das relações entre os dois países que são muito diversificadas, de um grau de complexidade que justifica plenamente estas acções.
Acrescentou que, simultaneamente, será assinada a constituição de um observatório empresarial que terá a competência para monitorizar aquilo que são os investimentos e comportamento das empresas angolanas e portuguesas, ajudando-as a desenvolver melhor os seus negócios, bem como prevenir alguns erros que naturalmente ocorram.
Por outro lado, o ministro Rui Machete ressaltou que nunca houve mal-entendido entre Lisboa e Luanda, pelo menos ao nível dos ministérios e governos.
Ainda nesta Segunda-Feira, o ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Rui Machete, esteve reunido com o Presidente de Angola, José Eduardo dos Santos. A imprensa portuguesa destaca que o governante português recebeu garantias do chefe de estado angolano sobre o final de um ciclo de mal entendidos entre os dois países.
«O senhor Presidente [de Angola] disse algo que me deixou particularmente grato. Ele acentuou que se encerrava um ciclo em que tinha havido um ou outro mal entendido e que agora as coisas estavam naturalmente límpidas e caminhando muito bem», revelou Rui Machete aos jornalistas presentes após a reunião, no palácio presidencial, em Luanda.
E embaixador de Angola em Portugal, Marcos Barrica, disse que os desentendimentos existentes nas relações entre Angola e Portugal são problemas artificiais criados por determinados sectores políticos bem identificados nos dois países.
Recorde-se que o ministro português está em Angola numa visita de dois dias, a primeira enquanto ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros.