Um aeroporto, uma ponte, estação de Caminho de ferro de Benguela e tantas outras infra-estruturas foram inaugurados este sábado pelo Presidente da república de Angola José Eduardo dos Santos, e presentes o presidente da RDC, Joseph Kabila, e da Zâmbia, Edgar Lungu.
Após o corte da fita inaugural do Aeroporto do Luau o chefe de Estado visitou algumas áreas tendo recebido informações sobre o funcionamento do novo empreendimento.
O empreendimento, erguido em piso único, contempla instalações e serviços para tratamento de passageiros e bagagem, tendo na sua envolvente zona administrativa, restaurante, bares e outros serviços, ocupando uma área de aproximadamente 1030,80 metros quadrados.
Tem a capacidade para 50 passageiros, mais 20 na zona VIP, estando integrado por uma zona de embarque e desembarque, totalizando na hora de pico 140 passageiros, transformando-o num terminal onde se preserve o nível C de serviços e conforto segundo as normas regulamentadas internacionalmente.
As obras tiveram início em Maio de 2013, com o objectivo de optimizar e criar condições para a operação regularem de passageiros e mercadorias com os serviços e equipamentos para tratamento de bagagem, em operações áreas com conforto e segurança tanto de dia como de noite. A pista tem um comprimento de 2600 metros e 45 metros de largura.
O aeroporto está ainda apetrechado de circuitos de iluminação normal é de emergência, sinalização de saída, iluminação exteriores, de tomadas e de alimentação a e equipamentos gerais específicos, bem como sistemas de UPS, ar condicionado, sistema terra, protecção contra descargas atmosféricas, de bombagem e tratamento de água.
Desta forma, o município do Luau começa a transformar-se numa “majestosa porta de entrada" para a integração regional de África e aproximar a zona da África Austral, como uma área de comércio livre, impulsionando as trocas comerciais, reforçando as relações e sustentando as bases para que Angola seja uma potência continental.
Para além do CFB e o aeroporto internacional, Luau terá, nos próximos tempos, um porto seco, cujas obras estão em marcha, consubstanciadas na construção de armazéns e outras zonas de apoio.