Reunidos em Luanda, os presidentes africanos da região dos Grandes lagos, analisam a situação de segurança humanitária da sub-região.
Atenção especial de acordo com o discurso de abertura do presidente do CIRGL, José Eduardo dos Santos, recai para as repúblicas do Burundi, Centro Africana, Democrática do Congo, Sudão do Sul, bem como questões ligadas a ameaça de terrorismo na referida zona.
Os trabalhos decorrem a porta fechada, no fim do encontro será apresentado as recomendações da reunião do comité interministerial deste órgão.
Falando durante a cerimónia de abertura, o presidente de Angola e da Conferencia Internacional sobre a Região dos Grandes Lagos, José Eduardo dos Santos, disse que a situação prevalecente na região inspira muitos cuidados, com destaque para o Burundi que registou uma tentativa de golpe de estado na semana passada.
Na Republica Centro Africana apesar de algumas incertezas, há um optimismo moderado, quanto a concretização efectiva do processo de paz e reconciliação Nacional do País. A Republica Democrática do Congo e o Sudão Sul, são outro calcanhar de Aquiles da região. José Eduardo dos Santos apela as Nações Unidas e a União Africana, a buscar uma resolução pacífica e negociada para se acabar com a violência contra as polpações civis.
O presidente da Conferencia Internacional Sobre a Região dos Grandes Lagos, debruçou-se também sobre o fenómeno do terrorismo, com um olhar preocupante ao ataque à Universidade de Garissa no Quénia onde morreram cerca de 200 estudantes.
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Participam nesta cimeira, os presidentes do Sudão do Sul, Salva Kiir, da Zâmbia, Edgar Lungu, de Transição da República Centro-Africana, Catherine Samba Panza, e o vice-presidente do Sudão, Hassabo Mohamed, o Chefe de Estado do Quénia, Uhuru Kenyata.