José Eduardo dos Santos, presidente do MPLA falou pela primeira vez sobre as noticias que circularam nas últimas semanas sobre uma alegada preparação de um golpe de estado em Angola.
O presidente do MPLA, falava esta Quinta-feira na abertura da reunião do comité central do seu partido, e foi claro em dizer que as tentativas podem reeditar momentos tristes da história de Angola, como é o caso dos acontecimentos de 27 de Maio de 1977.
Dos santos apelou ao críticos a criarem partidos e assim caminhar para o confronto nas urnas.
Falando sobre o partido e as eleições internas para o próximo congresso ordinário.
O presidente do partido disse que as candidaturas estão abertas e uma comissão estará preparada para a fazer a selecção, alertando que não é sensato pensar que o mandato actual não vá ser cumprido até ao fim.
Reforçou, por outro lado, que “quem escolhe a via da força para tomar o poder ou usar para tal meios anticonstitucionais, não é democrata. É tirano ou ditador. Foram acusar o MPLA e os seus militantes de intolerantes, mas a mentira tem pernas curtas”.
José Eduardo dos Santos referiu que “hoje sabe-se onde estão os intolerantes! Nem precisamos de dizer os seus nomes. Alguns escondem-se atrás dos outros”!
O Presidente do MPLA orientou que este partido deve continuar a defender com firmeza a paz, a unidade nacional e a construção de uma sociedade de bem-estar, progresso social e harmonia.
Neste sentido, considerou que o processo orgânico e o VII Congresso do partido, cuja realização está prevista para Dezembro de 2016, vão tornar o MPLA ainda mais forte.
Participam na reunião, que decorre no Complexo Turístico Futungo II, município de Belas e com término previsto para hoje, 244 membros dos 311 que integram o Comité Central do MPLA.