Chicote encontra-se com John Kerry

Chicote encontra-se com John Kerry

No encontro, John Kerry, demonstrou a vontade de ambos os países continuarem a partilhar opiniões sobre vários temas, de entre os quais o terrorismo internacional, o combate à violência em África que foi o centro do encontro entre o secretário de estado americano, John Kerry, e o chefe da diplomacia angolana, Georges Chikoti.

A nota de imprensa, sustenta que, em relação ao Burundi, os EUA pediram que Angola intervenha no sentido de usar a sua influência no continente, para que este país consiga cooperar com a comunidade internacional.

Kerry revelou ter discutido a situação no Burundi com o Presidente José Eduardo dos Santos numa recente conversa telefónica e frisou a importância que os Estados Unidos atribuem a Angola na resolução de conflitos na região.

A violência decorrente, principalmente do terrorismo, preocupa os dois governos.

No momento em que as atenções se voltam para Paris na sequência dos ataques terroristas da semana passada, as ameaças terroristas continuam a pairar sobre muitos países africanos.

Cidades nigerianas foram alvo nos últimos dias de ataques desencadeados pelo grupo militante Boko Haram.

Para além disso, residentes de muitas regiões são obrigados a fugir das suas casas aterrorizados por milícias armadas.

“Estou confiante em que focaremos significativamente o desafio no Burundi, a violência que está a eclodir na região e Angola desempenha um papel muito especial e tem uma estatura de liderança que tem sido muito importante para ajudar a encontrar soluções pacíficas para alguns desses conflitos", reiterou Kerry antes do encontro com o governante angolano.

O chefe da diplomacia angolana afirmou que o terrorismo é uma ameaça tão grande em África como na Europa: “Particularmente aquilo que está a acontecer na Nigéria e mais recentemente na França, acho portanto que todas essas questões continuarão a preocupar-nos.”

Explosões esta semana nas cidades nigerianas de Kano e Yola que mataram dezenas de pessoas ferindo muitas outras, indica que o Boko Haram ainda não sucumbiu aos esforços do governo para derrotar o grupo mais mortífero do continente.

As relações entre Angola e os EUA, também foram agenda do encontro.