Retomado o julgamento dos jovens revolucionários, acusados de actos preparatórios de rebelião que, acontece na 14ª sessão dos Crimes Comuns do Tribunal Provincial de Luanda.
Neste momento algumas testemunhas já foram ouvidas, Pe. Pio Wakussanga e o oficial da DNIC que formalizou a detenção dos jovens que encontravam-se reunidos na livraria na vila Alice.
Os trabalhos foram suspensos a 18 de Dezembro de 2015, pelo juiz da causa Januário Domingos, onde os 15 foram postos em prisão domiciliária, de acordo com a nova Lei das Medidas Cautelares, que prevê, em relação a crimes desta natureza ou que não ultrapassem a moldura penal de três anos, um regime mais favorável.
Ao longo desta semana serão ouvidos os instrutores do Serviço de Investigação Criminal, entre outras entidades para se apurar a veracidade dos factos apresentados em juízo, uma vez que vários elementos de provas são postos em causa.
Integram o processo os arguidos Luaty Beirão, Nito Alves, Afonso Matias “Mbanza Hanza”, José Hata, Hitler Samussuko Tchikunde, Inocêncio Brito “Drux”, Sendrick de Carvalho, Albano Bingo, Fernando Matias “Nicola”, Arante Kivuvu, Nuno Álvaro Dala, Domingos da Cruz, Osvaldo Caholo, Benedito Jeremias, Rosa Conde e Laurinda Gouveia, as duas últimas a responder em liberdade.