João Lourenço efectua uma visita de dois dias à província da Huíla, iniciada nesta sexta-feira.
No final da constatação à unidade hospitalar, a ministra da Saúde, Sílvia Lutukuta, informou à imprensa que recebeu, do Chefe de Estado angolano, garantias da inserção de um novo projecto de reabilitação do hospital no Programa de Investimentos Públicos.
Sem avançar datas, a governante disse que “recebemos recomendações precisas para, a curto prazo, iniciarmos a reabilitação do hospital”.
Em 2006, o hospital beneficiou de obras de restauro.
Segundo Sílvia Lutukuta, apesar da reabilitação feita no passado, há necessidade de fazer-se outra, tendo em conta que não se fez a manutenção necessária à unidade hospitalar.
As obras de reabilitação do hospital central do Lubango custaram 48 milhões, 60 mil e 432 dólares americanos, executadas pela empresa chinesa Sinohydro. Na altura, ampliou-se a capacidade de 340 para 500 camas, ergueu-se um parque de estacionamento, uma morgue, um sistema de tratamento de resíduos sólidos e uma central de produção de gases medicinais.
Por concretizar, ficou o centro de oncologia, o de hemodiálise, a maternidade e pediatria, todos inscritos no orçamento inicial.
Ainda hoje, o Presidente da República, João Lourenço, entregou o primeiro troço de infra-estruturas integradas da cidade do Lubango (Huíla), ligando a Avenida 4 de Fevereiro à Rotunda do bairro João de Almeida, arredores desta urbe.
Depois de ter visitado o referido projecto, o Presidente da República recebeu esclarecimentos da ministra do Ordenamento do Território e Habitação, Ana Paula de Carvalho, sobre o andamento das obras de infra-estruturas integradas, em curso desde 2017, na cidade do Lubango.
As obras de construção de infra-estruturas integradas do Lubango, consignadas a 20 de Junho de 2017, arrancaram em Novembro do mesmo ano, devendo durar 36 meses.
Orçadas em 212 milhões, 682 mil, 926,83 dólares norte-americanos, as obras foram financiadas por uma linha de crédito do Banco de Fomento Angola.
As obras prevêem cem quilómetros de infra-estruturas integradas, entre estradas, equipamentos sociais e outros 17 quilómetros de rede de abastecimento de água potável para a nova centralidade da Quilemba, assim como arranjos exteriores em quatro unidades de lazer, segundo o responsável da empresa fiscalizadora Dar Angola, Ismael dos Santos.
Trata-se de uma empreitada que reflecte um trabalho de coordenação, no seguimento do plano director do Lubango, elaborado em 2002 pelo Governo da Huíla e o então Ministério do Urbanismo e Construção.
Ao todo serão intervencionadas 31 ruas, a maior parte delas no casco urbano e outras restantes em novas zonas residenciais, como parte dos bairros da Senhora do Monte, Mapunda e Santo António.
Com uma superfície territorial de três mil 140 quilómetros, o município do Lubango foi concebido para 50 mil habitantes. Passados 94 anos desde que alcançou a categoria de cidade, alberga hoje 766.249 habitantes, de acordo com dados definitivos do Cento 2014.