Como fica o prazo das eleições presidenciais e o encerramento do ciclo de normalização institucional, na perspectiva da dilatação do mandato da Comissão Constitucional? Assunto em debate este sábado na Rádio Ecclésia;
António Ventura, presidente da Associação Justiça, Paz e democracia considera que, de acordo com alguns jornais da capital, as organizações da sociedade civil e membros de partidos da oposição que alimentam esta discussão, perdem o seu tempo ao falarem sobre a realização das eleições presidências para este ano.
Já o economista Vicente Pinto de Andrade, acha que não é norma do ponto de vista democrático que os titulares de cargos públicos beneficiem ou sejam prejudicados pela entrada em vigor da nova constituição.
Segundo a lei, não há nenhum impedimento para que as eleições presidenciais estejam condicionadas a aprovação da nova constituição, de acordo com António Ventura. Por outro lado, o presidente da AJPD esclarece que só em momentos específicos previstos na lei angolana, as eleições presidenciais deixam de ser realizadas.
Vicente Pinto de Andrade considera ser uma forma errada as pessoas pensarem que a estabilidade do país depende única e exclusivamente do presidente da república. Para o economista, a estabilidade é garantida pelas instituições.