Jornalista
e activista Rafael Marques escreve ao Presidente da República a manifestar a
sua preocupação sobre a participação do Procurador-geral da república em
negócios de empresas privadas. A
lei constitucional angolana revela a incompatibilidade do general Joao Maria de
Sousa, como sócio das empresas que prestam serviços, entre eles o de acessória
jurídica.
Rafael
Marques pede que o Presidente da República e a Assembleia Nacional esclareçam a
promiscuidade que existe no país entre o serviço público e o interesse privado.
Rafael
Marques revela ainda ser necessário escrever para o Presidente da República,
pelo facto de certos elementos do governo não cumprirem com a palavra do chefe
do estado.
Por
outro lado, Justino Pinto de Andrade, analista político, considera que os
magistrados do poder judicial e do ministério público estão impedidos de
exercerem determinadas funções incompatíveis com o exercício da sua actividade.
Justino Pinto de Andrade é de opinião que o procurador-geral da república se
pronuncie publicamente para esclarecer algumas dúvidas.
Em
relação as denuncias do jornalista e activista de Rafael Marques, a Ecclesia contactou, na manha desta
segunda-feira o Procurador-geral da Republica, mas infelizmente não fomos bem
sucedidos.