O Presidente da Republica, José Eduardo dos Santos, defende a
realização de eleições presidenciais, em Angola, num sistema parecido com o da África
do Sul, que definiu como não sendo uma eleição "indirecta atípica". O Chefe de Estado angolano falava aos
jornalistas durante uma conferência de imprensa no Palácio presidencial da
Cidade Alta, no âmbito da visita oficial de dois dias que o Presidente
sul-africano, Jacob Zuma, realiza a Angola.
Segundo o Presidente angolano, desta forma poder-se-á estabelecer
os prazos para que as eleições presidenciais aconteçam. Quanto as modalidades
das eleições presidências, por sufrágio universal, directas ou indirectas. O
chefe de estado angolano acha que elas dependerão da vontade da maioria.
E os candidatos `as eleições presidenciais já reagiram os
pronunciamentos do Chefe de Estado angolano.
Para Fernando Macedo os últimos pronunciamentos do chefe da nação
viola o estabelecido na Lei Mãe. O docente universitário diz que determinadas
regras e princípios tem que ser consagrados na nova constituição. Macedo pensa
existir no país alguns juristas e docentes universitários que estão ser
desonestos quanto a esta questão. Fernando Macedo vai mais longe dizendo haver
uma certa confusão entre o MPLA e presidente da Republica quanto as forma de
Eleição. E o secretário executivo do amplo movimento dos cidadãos pensa que
depois desses pronunciamentos de José
dos Santos em nada mais vale os trabalhos da constituição; o contributo da
sociedade civil e dos partidos políticos;
William Tonet entende que já existe uma decisão em relação as
eleições em Angola. William Tonet não acredita que internamente no MPLA alguém
tenha a capacidade de contrariar o Presidente da nação.
Segundo o Jornalista e Analista Politico Reginaldo Silva, cabe ao parlamento
decidir, por via de uma eleição formal, quem será o Presidente da república.