Chivukuvuku considera a nova poposta do MPLA para eleição presidencial como violação à Constituição

abel-chivuku-candidatura.jpgO membro da Comissão Politica Permanente da UNITA, Abel Chivukuvuku, garante que o modelo de eleição atípica, defendido pelo Chefe de Estado angolano, viola actual constituição. 
 
Falando durante, o programa " CARAS", emitido nesta segunda-feira, pela TV-ZIMBO, o politico diz que a nova constituição deve respeitar os limites materiais existentes na actual lei constitucional.
 
Abel Chivuvukuvu afirmou ainda que o projecto de constituição apresentado pelo MPLA à Comissão Constitucional defende a eleição directa do Presidente da República.
 
E o jurista Raul Araújo considera que a futura constituição de Angola deve reflectir a vontade da maioria das populações e não apenas de um partido político.
 
O também professor de direito constitucional considera de "confuso" o modelo de eleição atípica avançado pelo Presidente da República.

 
E esta manhã aqui na Ecclesia, Abel Chivukuvuku acrescentou que o MPLA tem obrigação e o dever como partido maioritário de dar exemplo aos angolanos e ser  o primeiro a cumprir as leis.
 
Por outro lado Chivukuvuku diz que os partidos políticos devem negociar a marcação de um calendário para a normalização institucional. Quanto ao futuro da nação considera que é preciso aprovar normas constitucionais que ofereçam garantias e segurança.
 
E os membros da UNITA, integrantes à Comissão Técnica que estão a elaborar a futura constituição emitiram, ontem, em Luanda, uma nota de esclarecimento sobre a forma de eleição do Presidente da República.
 
Para o jurista Cláudio Silva, Assembleia Nacional não tem legitimidade para eleger o Presidente da Republica. Membros da UNITA, integrantes à Comissão Técnica que está a elaborar a futura constituição emitiram, ontem, em Luanda, uma nota de esclarecimento sobre a forma de eleição do Presidente da República.