Angola, Guiné-Bissau e Moçambique desceram quatro lugares na classificação do índice global de corrupção, enquanto São Tomé e Príncipe subiu 12 posições, segundo o relatório de 2009 divulgado hoje pela Transparency Internacional.
De acordo com a Transparency Internacional, «apesar do seu potencial para gerar fortes rendimentos, que poderia aumentar o desenvolvimento social, estes países não conseguiram traduzir a sua riqueza em programas sustentáveis da redução da pobreza».
"Em vez disso, os altos níveis de corrupção na indústria extractiva contribuem constantemente para a estagnação económica e desigualdade e para o conflito», lê-se no relatório.
O consultor Internacional entende que a promiscuidade que existe entre negócios públicos e privados conta bastante no aumento da corrupção em Angola.
Augusto Santana disse que o facto dos governantes angolanos exercerem funções empresariais é um dos principais factores do aumento da corrupção no país.
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De acordo com Augusto Santana, outro factor para o aumento da corrupção em Angola é o desvio dos recursos públicos. Para o consultor internacional, as riquezas do país tem favorecido apenas uma minoria de angolanos.
Consultor internacional Augusto Santana, e alguns factores que colocam Angola na lista dos países mais corruptos.
No debate de sabada o bispo emérito do Uige falou do fenómeno gasosa e de como prejudica o desenvolvimento do país
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E o jornalista e activista cívico, Rafael marques responsabiliza em parte o tribunal de Contas. O activista questiona mesmo a eficácia deste órgão de fiscalização.
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A lista, divulgada anualmente, estima o grau de corrupção do sector público percepcionada pelos empresários e analistas dos respectivos países, e está organizada do menos corrupto (1.º lugar) para o mais corrupto (180.º).
Entre os países de expressão portuguesa, Angola e Guiné-Bissau ocupavam em