Além de alguns participantes a esta acção, considerada como uma das maiores batalhas ocorridas na África Austral, participaram ainda actuais responsáveis das forças armadas do país, entre outros convidados.
Durante o acto foi projectado um documentário sobre os principais aspectos desta batalha, ocorrida há 22 anos, que opôs as ex-Forças Armadas Populares de Libertação de Angola (FAPLA), conjuntamente com internacionalistas de Cuba, aos militares do antigo regime do Apartheid sul-africano, que, na altura, invadiam Angola a partir desta região Sudeste do país.
Para honrar a memória de todos os que lutaram para defender aquela localidade da ocupação sul-africana, o governo angolano ergueu, à entrada da sede municipal do Cuito Cuanavale, um edifício de aproximadamente 35 metros de altura, sob a forma de pirâmide, denominado "Monumento Histórico".
Logo à entrada do pátio do monumento histórico, encontram-se duas estátuas de soldados, sendo um combatente das ex-FAPLA e outro cubano, com os punhos erguidos em sinal de vitória no fim dos combates da já conhecida, no mundo, "Batalha do Cuito Cuanavale".
No mesmo perímetro, encontra-se uma biblioteca e um museu, este último, onde estão expostas algumas das armas capturadas durante os combates e do material utilizado pelas extintas FAPLA e pelas tropas cubanas.