A UNITA acusa que o tribunal de Cabinda agiu politicamente no processo de julgamento dos activistas cívicos do enclave.
Em Cabinda os advogados dizem que o próximo passo é o recurso. Idalina Vieira diz que o caminho é o tribunal constitucional.
E Sérgio Raimundo, também advogado disse que o tribunal devia absolver os réus
Foram condenados os quatro activistas de Cabinda, acusados de crimes contra a segurança do Estado angolano.
Num comunicado chegado a nossa redacção, o galo negro lembra a opinião pública nacional e internacional que os condenados são presos de consciência. São presos políticos e que esta decisão do tribunal de Cabinda viola os Direitos Universais do Homem, adoptados pela União Africana.
A Direcção da UNITA condena esta decisão e recorda a opinião pública nacional e internacional que a instrução dos respectivos processos não seguiu os procedimentos legais e não houve culpa formal.
Vamos recordar os fundamentos para a decisão do juiz.
As penas variam de três a seis anos de prisão maior. O advogado de defesa já recorreu da sentença.
A população de Cabinda apela às autoridades para que se reverta o curso das coisas na província.
Padre Raul Tati, advogado Francisco Luemba, economista Belchior Tati e o ex agente da polícia nacional José Benjamim Fuca foram condenados pelo Tribunal Provincial de Cabinda acusados de crimes contra a segurança de Estado.
Os activistas cívicos condenados estiveram vários meses detidos em prisão preventiva, na sequência do ataque, a oito de Janeiro, à comitiva do Togo.
Do ataque, reivindicado inicialmente por uma facção da FLEC, resultou a morte de dois elementos da comitiva togolesa, que abandonou a competição de seguida. Esta acusação, viria entretanto a ser retirada.
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