O anúncio foi feito pelo director nacional das Telecomunicações, Pedro Mendes de Carvalho. Citado pela Angola Press, o responsável explicou que o plano para o sector começou a ser traçado em 2001, com a definição da visão para a área, a função do Estado e a abertura do mercado a operadores privados.
"A obrigação atribuída ao Estado de disponibilizar a rede básica pressupõe que os operadores privados são livres de escolher as suas zonas de acção e de actuação e constitui um mecanismo de incentivo para que os agentes privados instalem os seus serviços nas regiões mais distantes das vilas e centros das cidades capitais do país", disse o responsável.
Desta forma a Unitel poderá aproveitar para aumentar a base de clientes, investindo em áreas onde aí não tem operação. A operadora - que também conta com a empresária angolana Isabel dos Santos no capital -, tem em marcha um ambicioso plano de investimento de 650 milhões de euros, aprovado em Junho deste ano.
A PT também poderá apostar na expansão para estas regiões através da parceria com a brasileira Oi, que quer apostar no mercado africano.