O líder da UNITA, Isaías Samakuva, mostrou na quinta-feira a sua indignação com um despacho exarado pelo presidente da Assembleia Nacional, António Paulo Kassoma, que "suspende temporariamente" a realização de qualquer acção fiscalizadora das actividades do executivo
O despacho argumenta que essa decisão se deve à "urgente necessidade de conformar a acção fiscalizadora do poder legislativo, relativamente à actividade do poder executivo, aos novos dispositivos legais".
A decisão teve ainda em consideração o facto de estar em curso a elaboração de um instrumento legal, que estabelecerá o quadro normativo para o exercício, de modo eficaz e eficiente, da acção fiscalizadora da Assembleia Nacional.
Analista Politico da Ecclésia afirma que o presidente da Assembleia Nacional violou a legalidade, ao suspender uma das funções principais do parlamento.
Justino Pinto de Andrade, considera que Paulo Kassoma não tem o direito de suspender o poder fiscalizador do parlamento.
E o presidente da Associação, Justiça, paz e Democracia (AJPD) entende que o despacho é inconstitucional na actual lei magna do país.