Informações que circulam dizem que Rodrigues Mingas, que reivindicara o ataque contra a equipa togolesa em Cabinda, 08 de Janeiro de 2010, está sob controlo judiciário e acusado pelo Ministério Público francês de «associação criminosa em relação com organização terrorista.»
A acção contra Rodrigues Mingas, foi decidida por dois juízes antiterroristas do Ministério Publico que solicitaram a detenção imediata do Secretario Geral da FLEC-PM (Frente de Libertação do Enclave de Cabinda – Posição Militar).
Durante vários meses ambos os Ministérios foram incapazes de informar se estava em curso qualquer acção judicial contra Mingas.
Em Agosto de 2010 Rodrigues Mingas participou numa reunião da FLEC em Sain Deny, arredores de Paris, onde, à margem do encontro, confirmou que apenas tinha sido interrogado sucintamente pelas autoridades francesas que não deram qualquer seguimento ao assunto.
A detenção de Rodrigues Mingas pelas autoridades francesas, foi igualmente relatada pela FLEC PM que lamentou em comunicado a forma como o chefe de estado maior general das forças de libertação de Cabinda, foi tratado pelos cinco agentes da policia francesa, durante a sua detenção no apartamento que reside.
O documento, refere ainda que a França e a União europeia deviam encorajar o povo de Cabinda e o governo angolano, a encontrar uma solução politica que permita e encontrar uma solução politica para erradicar a violência no enclave.
O ataque em Cabinda de 08 de Janeiro de 2010 contra a delegação togolesa de futebol que participava na Copa Africana das Nações (CAN) provocou, três mortos, um angolano e dois togoleses; Stanislas Ocloo, assessor de imprensa, Abalo Amelete, treinador.
Tendo ainda ferido de forma grave o guarda-redes da selecção, Kodjovi Obilalé.
No mesmo dia, em nome da FLEC-PM, Rodrigues Mingas, de nacionalidade francesa, reivindicou por telefone a partir do Luxemburgo o ataque e ameaçou que novas operações iriam decorrer.