O Ministro de estado e chefe da casa civil da presidência da República apresentou a posição oficial do governo angolano na primeira conferência de imprensa trimestral de balanço do executivo de 2011.
Carlos Maria Feijó, disse que o governo angolano ainda não recebeu formalmente uma proposta neste sentido, mas afirmou que a questão do mercado financeiro internacional deve ser analisada com muita responsabilidade. O Ministro de estado julga que a aceitação ou não desta proposta obedece primeiro a um olhar atento as possibilidades internas do país.
Para os analistas a compra da dívida portuguesa pode desfalcar o mercado financeiro angolano a julgar pela crise se instaurou neste país luso.
O Economista Fernando Heitor defende que o momento não é oportuno para que Angola se intrometa na dívida portuguesa. A julgar pela crise financeira que enfrenta a república lusa o economista diz que Portugal pode não conseguir honrar os seus compromissos. Segundo o Jornalista económico, Estêvão Martins o momento não é oportuno para o estado angolano investir num negócio a este nível com Portugal. Para o profissional da comunicação social é preferível que o governo invista em programas de desenvolvimento nacional. Por outro lado o economista Fernando Heitor diz que Portugal está do ponto de vista financeiro está numa situação caótica e aconselha o governo angolano a resolver os problemas locais em vez de aplicar os seus investimentos em mercados complicados.
A sugestão para a compra da divida da divida soberana portuguesa começou com a declarações do presidente de Timor-leste, Ramos Horta, que disse que para alem do seu país, Portugal, poderia receber ajuda do Brasil e de Angola.
Entretanto, há uma semana, uma missão enviada pela União Europeia e o Fundo Monetário Internacional (FMI) colecta informações junto das autoridades para negociar o auxílio financeiro a Portugal, que se estima em 80 mil milhões de euros até 2013.