
Funcionários das Nações Unidas em Nova Iorque, cidade onde o Governo do Congo Democrático deu entrada de um pedido de arbitragem, admitem que só dentro de um ano se saberá se os dois países, o Congo em particular, estão dispostos a esperar o tempo que diferendos desta natureza costumam consumir.
A esperança de que dentro de um ano as coisas mudem, e Angola e a RDC restabeleçam consultas bilaterais, tem que ver com o facto de que nessa altura ter-se-á diluído o ambiente político gerado pelas eleições de Novembro próximo, convocadas pelo Presidente Joseph Kabila.
Diplomatas angolanos sugeriram que foi justamente por ter eleições à porta que o Governo congolês, respondendo a pressões internas, congelou as consultas bilaterais que mantinha com Angola há mais de três anos, partindo para a arbitragem.