Académicos e analistas políticos concluem que chefe do estado devia ser mais optimista

AMkelO pronunciamento do chefe de Estado angolano durante a conferência de imprensa desta quarta-feira na cidade alta, continua a provocar inúmeras reacções em vários círculos do país. Depois de políticos e sociedade civil, as críticas vêm desta vez de académicos e analistas políticos.

José Eduardo dos Santos aproveitou a ocasião para falar sobre a economia angolana e da estabilidade que se verifica no quadro político nacional.
Quanto a pobreza, Eduardo dos Santos disse que Angola é um país Pobre.

Agarrando-se ao passado para justificar o presente. Estes pronunciamentos já suscitaram reacções de políticos e académicos.


O porta-voz do Galo Negro, Alcides Sakala, diz que a pobreza que afecta a maioria dos angolanos, é resultante das más práticas de governação.


Alexandre Sebastião afirma que a pobreza tem sido mal entendida por parte de muitos dirigentes. Por outro lado, Alexandre Sebastião argumenta que é importante que o executivo de ter politicas concretas para acudir o sofrimento da população.


Por sua vez, Manuel Fernandes lamenta os pronunciamentos do chefe do executivo. O político vai mais longe e diz o presidente da república não pode continuar a tapar o sol com a peneira.


Já o docente universitário Miguel Francisco faz um recuo no tempo e diz que Angola é um país subdesenvolvido mas vai a caminho do desenvolvimento.


Para o professor Peter Feijó, o passado não pode ser o motivo para justificar o nível de pobreza dos angolanos. Peter afirma que os governantes devem preocupar-se a resolver os problemas do povo.