"Angola está em franco crescimento e existem poucos exemplos no mundo onde se constrói tanto e em tão pouco tempo", disse, ontem, em Luanda, o ministro sérvio da Defesa, Dragan Sutanovac, em conversa com os jornalistas, depois de ser recebido em audiência, no Palácio da Cidade Alta, pelo Presidente da República.
Impressionado, no segundo e último dia da sua visita de trabalho a Angola, Dragan Sutanovac destacou o esforço dos angolanos em recuperar o tempo perdido. "O que evidenciei nestes dias aqui é que Angola está a crescer e nunca na minha vida vi construir-se tanto. Acredito que há espaço para a Sérvia participar nesse processo de desenvolvimento de Angola", declarou. Sutanovac realçou o lado histórico das relações entre os dois países, frisando que "o facto em si de terminar a minha visita com esta audiência com o Presidente de Angola reflecte a importância da nossa vinda".
"As conversações que mantivemos", disse o ministro sérvio, "vão abrir uma nova fase da cooperação entre os nossos dois países, cooperação que já existe desde o tempo do Presidente Agostinho Neto".
Sobre as conversações entre os dois países, referiu que as partes centraram a sua atenção na cooperação no sector de defesa e a participação nesse sentido. "Normalmente, essa cooperação não cabe apenas no estrito âmbito da defesa, tanto assim é, que o projecto de construção do Hospital Militar também vai servir para a população civil", explicou.
Segundo o ministro sérvio, também houve espaço para falar de cooperação no domínio da educação. "Neste momento temos três estudantes de Angola nas nossas faculdades civis. Também já enviámos um convite para ver se mandam dois cadetes para as nossas academias militares e acreditamos que esse número vai aumentar", declarou, acrescentando que "também visamos uma cooperação no domínio das ciências e da técnica militar, onde nos últimos anos a Sérvia tem avançado muito e achamos que poderemos cooperar nesse sentido também."
Para o ministro Cândido Pereira Van-Dúnem, que acompanhou o seu homólogo sérvio na audiência com o Chefe de Estado, a Sérvia "é o parceiro certo". "No domínio da defesa temos a certeza que estão identificadas as potencialidades deste país irmão, no sentido de, no âmbito da reedificação das Forças Armadas, encontrarmos um espaço de cooperação que pode evoluir, progressivamente, e numa perspectiva recíproca. Portanto, temos a certeza que estamos também com o parceiro certo", realçou.
Com relação à construção do Hospital Militar, que tem praticamente garantida participação sérvia, o ministro angolano disse tratar-se de um projecto que já teve "anuência do Presidente da República e Comandante em Chefe das Forças Armadas".
"No âmbito do sistema nacional de saúde", disse, "o projecto de construção do Hospital Militar impõe-se com a urgência que nós consideramos ser para ontem", afirmou, acrescentando que no leque de projectos em negociações com a Sérvia, "este vai encontrar espaço imediato". Para Cândido Pereira Van-Dúnem, a parte angolana espera da Sérvia "capacidade em termos de recursos humanos, que vão servir não só para a construção do Hospital, mas também para gestão do mesmo".
Impressionado, no segundo e último dia da sua visita de trabalho a Angola, Dragan Sutanovac destacou o esforço dos angolanos em recuperar o tempo perdido. "O que evidenciei nestes dias aqui é que Angola está a crescer e nunca na minha vida vi construir-se tanto. Acredito que há espaço para a Sérvia participar nesse processo de desenvolvimento de Angola", declarou. Sutanovac realçou o lado histórico das relações entre os dois países, frisando que "o facto em si de terminar a minha visita com esta audiência com o Presidente de Angola reflecte a importância da nossa vinda".
"As conversações que mantivemos", disse o ministro sérvio, "vão abrir uma nova fase da cooperação entre os nossos dois países, cooperação que já existe desde o tempo do Presidente Agostinho Neto".
Sobre as conversações entre os dois países, referiu que as partes centraram a sua atenção na cooperação no sector de defesa e a participação nesse sentido. "Normalmente, essa cooperação não cabe apenas no estrito âmbito da defesa, tanto assim é, que o projecto de construção do Hospital Militar também vai servir para a população civil", explicou.
Segundo o ministro sérvio, também houve espaço para falar de cooperação no domínio da educação. "Neste momento temos três estudantes de Angola nas nossas faculdades civis. Também já enviámos um convite para ver se mandam dois cadetes para as nossas academias militares e acreditamos que esse número vai aumentar", declarou, acrescentando que "também visamos uma cooperação no domínio das ciências e da técnica militar, onde nos últimos anos a Sérvia tem avançado muito e achamos que poderemos cooperar nesse sentido também."
Para o ministro Cândido Pereira Van-Dúnem, que acompanhou o seu homólogo sérvio na audiência com o Chefe de Estado, a Sérvia "é o parceiro certo". "No domínio da defesa temos a certeza que estão identificadas as potencialidades deste país irmão, no sentido de, no âmbito da reedificação das Forças Armadas, encontrarmos um espaço de cooperação que pode evoluir, progressivamente, e numa perspectiva recíproca. Portanto, temos a certeza que estamos também com o parceiro certo", realçou.
Com relação à construção do Hospital Militar, que tem praticamente garantida participação sérvia, o ministro angolano disse tratar-se de um projecto que já teve "anuência do Presidente da República e Comandante em Chefe das Forças Armadas".
"No âmbito do sistema nacional de saúde", disse, "o projecto de construção do Hospital Militar impõe-se com a urgência que nós consideramos ser para ontem", afirmou, acrescentando que no leque de projectos em negociações com a Sérvia, "este vai encontrar espaço imediato". Para Cândido Pereira Van-Dúnem, a parte angolana espera da Sérvia "capacidade em termos de recursos humanos, que vão servir não só para a construção do Hospital, mas também para gestão do mesmo".