O Estado angolano foi ressarcido dos prejuízos sofridos relativamente ao designado "Caso Banif", depois da equipa de advogados, encarregue do caso, ter chegado a acordo extra-judicial com todos os herdeiros do malogrado tenente-coronel António Figueiredo.
Segundo a informação, que vem expressa numa nota de imprensa da Procuradoria -Geral da República (PGR), chegada esta, terça-feira à Angop, o referido acordo põe termo definitivo ao diferendo com todos os intervenientes no processo que correu os trâmites no Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP), em Portugal.
O Estado angolano, através da PGR, nos termos da lei foi patrocinado por uma equipa de advogados da Amaral Blanco, Portela Duarte e Associados - Sociedade de Advogados.
Em 1994 foi delineado um plano de compras de acções do Banif pelo Estado angolano, que implicou a transferência de avultadas somas em tranches.
Assim, esteve em causa o desaparecimento de 150 milhões de dólares (104 milhões de euros), transferidos para Portugal para comprar até 49 porcento do Banif.