
Esta condenação, segundo se soube hoje em Luanda de fonte oficial, está contida numa carta enviada no final do ano passado aos seus homólogos desta organização (CPLP), na qual refere que os militares amotinados tentaram igualmente assaltar o Quartel do Exército e o Estado-Maior General das Forças Armadas guineenses.
O Presidente da CPLP considerou essa acção "potenciadora de instabilidade" e apelou aos membros das Forças Armadas da Guiné-Bissau, particularmente às Chefias Militares, "para que se abstenham de qualquer ingerência nos assuntos políticos e respeitem a sua tutela e a ordem constitucional, assim como o Estado de Direito e os direitos humanos".
O Presidente da CPLP reitera por essa razão o seu apoio "à implementação da reforma do sector da Defesa e Segurança e das reformas económicas na Guiné-Bissau, como elementos determinantes para o processo de estabilização sociopolítica desse país e apela a todos os Estados membros para que reafirmem o seu engajamento na promoção das boas relações de amizade, solidariedade e cooperação com a República da Guiné-Bissau.