A visita do Secretário-Geral das Nações Unidas pode permitir o reforço da cooperação com Angola, para a construção de um futuro cada vez melhor para o país, defendeu ontem em Luanda o ministro angolano das Relações Exteriores, Georges Chikoti, durante um encontro com Ban Ki-moon.
O chefe da diplomacia angolana destacou a importância política e estratégica que o Secretário-Geral da ONU reserva a Angola, também traduzida, segundo ele, na visita de Ban Ki-moon ao país. A mesma visita, de acordo ainda com Chikoti, permite consolidar as bases comuns do relacionamento entre Angola e as Nações Unidas e identificar novas áreas de cooperação. "A vossa presença em Angola deve, por isso, permitir-nos reforçar essa relação de compreensão mútua e de cooperação para a construção de um futuro cada vez melhor para Angola, depois de ter vivido um longo período de guerra e de incompreensões", defendeu.
De acordo com o J.A. O ministro lembrou que Angola, desde a sua independência, a 11 de Novembro de 1975, e a sua adesão às Nações Unidas em 1976, tem sido um parceiro activo e engajado do Sistema das Nações Unidas e das organizações internacionais, contribuindo para a paz e harmonia entre os povos.
"Mesmo nas circunstâncias em que Angola era vítima dos efeitos da guerra fria, nas mais distintas questões de agenda de política internacional continuámos a pautar pela coerência de posições e pela fidelidade aos princípios fundamentais que regem a comunidade internacional e que salvaguardam os interesses de cada Estado", acrescentou.
Chikoti sublinhou que a visita de Ban Ki-moon acontece num momento particular da história recente de Angola, altura em que o país celebra dez anos desde o alcance da paz. O ministro voltou a fazer uma retrospectiva, lembrando que, além da destruição de infra-estruturas, mais de um milhão de pessoas morreram durante o conflito armado, mais de quatro milhões de pessoas internamente deslocadas e cerca de 1,5 milhões de angolanos forçados a refugiar-se em países limítrofes.
Georges Chikoti acrescentou que depois do alcance da paz e imbuído do espírito de unidade nacional, o Presidente José Eduardo dos Santos não poupou esforços e tomou as medidas necessárias conducentes à reconciliação entre "todos os filhos de Angola", acelerando assim o processo de integração social de "todos aqueles que se encontravam desavindos".
Neste âmbito, Chikoti informou que mais de 400 mil ex-militares da UNITA foram integrados na sociedade civil, nas Forças Armadas Angolanas e na Polícia Nacional, enquanto os desmobilizados recebem regularmente as suas pensões.
O chefe da diplomacia angolana destacou a importância política e estratégica que o Secretário-Geral da ONU reserva a Angola, também traduzida, segundo ele, na visita de Ban Ki-moon ao país. A mesma visita, de acordo ainda com Chikoti, permite consolidar as bases comuns do relacionamento entre Angola e as Nações Unidas e identificar novas áreas de cooperação. "A vossa presença em Angola deve, por isso, permitir-nos reforçar essa relação de compreensão mútua e de cooperação para a construção de um futuro cada vez melhor para Angola, depois de ter vivido um longo período de guerra e de incompreensões", defendeu.
De acordo com o J.A. O ministro lembrou que Angola, desde a sua independência, a 11 de Novembro de 1975, e a sua adesão às Nações Unidas em 1976, tem sido um parceiro activo e engajado do Sistema das Nações Unidas e das organizações internacionais, contribuindo para a paz e harmonia entre os povos.
"Mesmo nas circunstâncias em que Angola era vítima dos efeitos da guerra fria, nas mais distintas questões de agenda de política internacional continuámos a pautar pela coerência de posições e pela fidelidade aos princípios fundamentais que regem a comunidade internacional e que salvaguardam os interesses de cada Estado", acrescentou.
Chikoti sublinhou que a visita de Ban Ki-moon acontece num momento particular da história recente de Angola, altura em que o país celebra dez anos desde o alcance da paz. O ministro voltou a fazer uma retrospectiva, lembrando que, além da destruição de infra-estruturas, mais de um milhão de pessoas morreram durante o conflito armado, mais de quatro milhões de pessoas internamente deslocadas e cerca de 1,5 milhões de angolanos forçados a refugiar-se em países limítrofes.
Georges Chikoti acrescentou que depois do alcance da paz e imbuído do espírito de unidade nacional, o Presidente José Eduardo dos Santos não poupou esforços e tomou as medidas necessárias conducentes à reconciliação entre "todos os filhos de Angola", acelerando assim o processo de integração social de "todos aqueles que se encontravam desavindos".
Neste âmbito, Chikoti informou que mais de 400 mil ex-militares da UNITA foram integrados na sociedade civil, nas Forças Armadas Angolanas e na Polícia Nacional, enquanto os desmobilizados recebem regularmente as suas pensões.