Os participantes da I conferência nacional de medicina tradicional recomendaram, segunda-feira, a aprovação "urgente" da Política de Medicina Tradicional e Práticas Complementares de Angola e a legislação que regule o seu exercício, indica o comunicado do encontro chegado hoje à Angop, em Luanda.
De acordo com o documento final do evento, os conferencistas apelam para a criação de ferramentas jurídico-legais que regulamentem tal prática no país, "de modo a valorizar o conhecimento cultural e garantir cuidados de saúde com qualidade, eficácia e segurança".
Entre outras medidas, apontam a necessidade de se reforçar o Sistema de Informação Sanitária, de modo a torná-lo capaz de agregar dados sobre o exercício da Medicina Tradicional (MT); elaborar programas de formação e capacitação dos terapeutas tradicionais, bem como dos profissionais do Sistema Nacional de Alfabetização.
Promover a investigação científica, pelas instituições de ensino e de investigação nacionais, e criar mecanismos de articulação com o Instituto Nacional de Conhecimento Tradicional do Ministério do Ensino Superior, Ciências e Tecnologias faz também parte das recomendações.
Os participantes decidiram ainda que se deve "reconhecer e proteger o exercício da Medicina Tradicional, no âmbito da valorização dos recursos nacionais e protecção da biodiversidade; assim como reforçar a sua integração no Sistema Nacional de Ciências e Inovação para fins de sistematização e no Sistema Nacional de Saúde (SNS), para a sua aplicação", lê-se no texto.
Criar uma base de dados sobre os conhecimentos e tecnologias tradicionais, com destaque para a MT, e espaços (jardins botânicos) para cultivo e preservação de plantas medicinais constam igualmente das medidas saídas do encontro.
De acordo com Angop, a conferência concluiu que existe um deficiente funcionamento das entidades reguladoras e coordenadoras das actividades da Medicina Tradicional, bem como da investigação científica; assim como há a inexistência de um banco de dados para a análise de informação no ramo.
Segundo o documento, existe ainda interpretação deturpada do conceito de Medicina Tradicional (ou alternativa), conotando-a com práticas etno-culturais, conhecimento deficiente das bases técnico-cientificas da Medicina Tradicional e outras práticas complementares, além da falta de espaços para a preservação de espécies vegetais usadas na MT.
Durante a primeira conferência de Medicina Tradicional, os participantes debateram vários assuntos, entre os quais "Política de Medicina Tradicional e Práticas Complementares dos países presentes", "O objecto etnográfico: Saberes e Práticas Tradicionais em algumas regiões de Angola e outras regiões", "Investigação Cientifica em toda cadeia da Medicina Tradicional", e "Estratégias de Implementação das Políticas de Medicina Tradicional".
A Primeira Conferência Nacional de Medicina Tradicional e Práticas Complementares, realizada sob o lema "O resgate e a valorização da Medicina Tradicional Segura ao serviço da saúde", a cargo da Casa Civil da Presidência da República, teve lugar em Luanda no Centro de Conferências de Belas.
De acordo com o documento final do evento, os conferencistas apelam para a criação de ferramentas jurídico-legais que regulamentem tal prática no país, "de modo a valorizar o conhecimento cultural e garantir cuidados de saúde com qualidade, eficácia e segurança".
Entre outras medidas, apontam a necessidade de se reforçar o Sistema de Informação Sanitária, de modo a torná-lo capaz de agregar dados sobre o exercício da Medicina Tradicional (MT); elaborar programas de formação e capacitação dos terapeutas tradicionais, bem como dos profissionais do Sistema Nacional de Alfabetização.
Promover a investigação científica, pelas instituições de ensino e de investigação nacionais, e criar mecanismos de articulação com o Instituto Nacional de Conhecimento Tradicional do Ministério do Ensino Superior, Ciências e Tecnologias faz também parte das recomendações.
Os participantes decidiram ainda que se deve "reconhecer e proteger o exercício da Medicina Tradicional, no âmbito da valorização dos recursos nacionais e protecção da biodiversidade; assim como reforçar a sua integração no Sistema Nacional de Ciências e Inovação para fins de sistematização e no Sistema Nacional de Saúde (SNS), para a sua aplicação", lê-se no texto.
Criar uma base de dados sobre os conhecimentos e tecnologias tradicionais, com destaque para a MT, e espaços (jardins botânicos) para cultivo e preservação de plantas medicinais constam igualmente das medidas saídas do encontro.
De acordo com Angop, a conferência concluiu que existe um deficiente funcionamento das entidades reguladoras e coordenadoras das actividades da Medicina Tradicional, bem como da investigação científica; assim como há a inexistência de um banco de dados para a análise de informação no ramo.
Segundo o documento, existe ainda interpretação deturpada do conceito de Medicina Tradicional (ou alternativa), conotando-a com práticas etno-culturais, conhecimento deficiente das bases técnico-cientificas da Medicina Tradicional e outras práticas complementares, além da falta de espaços para a preservação de espécies vegetais usadas na MT.
Durante a primeira conferência de Medicina Tradicional, os participantes debateram vários assuntos, entre os quais "Política de Medicina Tradicional e Práticas Complementares dos países presentes", "O objecto etnográfico: Saberes e Práticas Tradicionais em algumas regiões de Angola e outras regiões", "Investigação Cientifica em toda cadeia da Medicina Tradicional", e "Estratégias de Implementação das Políticas de Medicina Tradicional".
A Primeira Conferência Nacional de Medicina Tradicional e Práticas Complementares, realizada sob o lema "O resgate e a valorização da Medicina Tradicional Segura ao serviço da saúde", a cargo da Casa Civil da Presidência da República, teve lugar em Luanda no Centro de Conferências de Belas.