Em virtude do “caso 26”, que envolve um cidadão angolano que veio de Portugal no dia 18 de Março, mas não cumpriu a quarentena domiciliar, as autoridades haviam decretado cerca sanitária aos moradores do sector 3 no Cassenda.
Depois de 16 dias os moradores suspiram de alívio com levantamento da cerca sanitária.
Antes do levantamento da cerca sanitária, as autoridades efectuarem a análise de 160 amostras de pessoas suspeitas de contacto directo com os infectados.
Para além do corte da fita, que simbolizou o levantamento do cordão sanitário, os moradores receberem declarações de testes negativos da covid -19.
Apesar de terem testado negativo para a covid-19, em declarações à imprensa, a directora nacional de saúde pública, Elgas Freitas, apelou aos residentes do Cassenda para continuarem a higienizar as mãos com água e sabão, álcool gel, e a observarem o distanciamento.
Em relação ao documento que atesta que o exame do coronavírus dar negativo, responsável precisou que não há qualquer obrigatoriedade das pessoas andarem com os mesmos, mas quem achar que serve para alguma justificação pode o fazer.
Por seu turno o administrador do distrito urbano da Maianga, Fernando Cardoso, garantiu que se vai redobrar os seus esforços para que a distribuição de água potável seja melhorada, no sentido de permitir que os munícipes higienizem as mãos de forma regular e se evitem casos suspeitos.
Ainda em Luanda, mantém-se a cerca sanitária no Hoji-Ya-Henda, onde se colheu 3.335 amostras. Trata-se de uma região em que se despoletaram vários casos positivos por conta de um cidadão da Guiné Conacry (conhecido como “caso 31”), com mais de 75 contactos.