O Ministério da Saúde de Angola, alertou para o perigo do alastramento do surto de cólera que o País vai registando.
De acordo com a edição on Line do Jornal de Angola, o país registou, nas últimas 24 horas, 24 novos casos de cólera, 20 dos quais em Cacuaco, província de Luanda, três no Dande, província do Bengo, e um em Catete, província de Icolo e Bengo.
Assim em todo território existe um total de 119 casos de cólera, dos quais 56 do sexo masculino e 63 do sexo feminino, com as idades compreendidas entre os dois e os 70 anos.
Os dados constam do Boletim Informativo da Cólera divulgados, na última sexta-feira, em Luanda, pela Direcção Nacional de Saúde Pública.
Na sequência desta tendência em crescendo, o Ministério da Saúde em comunicado hoje emitido, alerta que “Dada a rápida progressão de casos e mortes, existe um alto risco de expansão do surto a todo o País, especialmente em áreas densamente povoadas com acesso limitado à água Potável e ao fraco saneamento do meio o que poderá levar a consequências graves de saúde pública”.
Assim as autoridades sanitárias, alertam para o reforço da prevenção, observando as seguintes medidas:
Lavar frequentemente as mãos e manter a higiene pessoal de toda família;
Tratar a água de beber colocando sempre cinco gotas de lixívia em um litro de água e esperar 30 minutos antes de beber, ou coloque duas tampas de gasosas cheias de lixívia numa unidade de 20 ou 25 litros de água esperar 30 minutos antes de beber;
Ferver a água de beber durante 20 minutos;
Lavar bem as frutas e os legumes com água fervida ou água tratada com lixívia;
Cozinhar bem os alimentos e guardar os bem tapados.
Não fazer as necessidades maiores ao ar livre,
Usar sempre a latrina ou casa de banho para fazer as necessidades maiores e menores;
Mantenha a latrina ou a casa de banho sempre limpas e desinfectadas;
Faça o soro caseiro, preparando num litro de água fervida e coloque uma colher de sopa de açúcar e uma colherinha de chá de sal. Agitebem antes de dar beber;
De acordo com o comunicado do Ministério da Saúde; “O surto deste ano foi agravado pelas chuvas, que estão a provocar uma onda de casos, situação que poderá agravar-se ainda mais, com a chegada da época de chuvas mais intensas no mês de Março e Abril, representando um obstáculo ao nosso bem-estar.
