As obras de reconstrução e modernização da África Têxtil, nos arredores da cidade de Benguela, deverão ficar concluídas dentro de dois anos, segundo o responsável da empresa, Paulino Caita, citado pela Angop.O relançamento da África Têxtil, cujas obras são financiadas pelo governo do Japão, vai permitir criar 900 novos postos de trabalho.
Inaugurada em 1974, a empresa têxtil está paralisada desde 1998, tendo a falência total sido declarada em 2000.
A unidade faz parte de um projecto mais vasto, que engloba ainda as empresas Satec e Textang, e que pretende fazer com que Angola volte a ter indústria têxtil.
A Textang deverá retomar o funcionamento em Agosto de 2013, iniciando nessa data a fiação de algodão, tecelagem, tingimento e estampagem de tecidos, para mais tarde começar com a produção, acabamento e fabrico de vestuário.
Falando em conferência de imprensa, Armando da Cruz Neto disse que existe também vontade política no sentido de resolver a situação salarial dos trabalhadores da "África Têxtil", que data há vários anos, em função da paralisação daquela empresa têxtil que, outrora, foi tida como uma das maiores do ramo na África Austral.
Os antigos trabalhadores da fábrica Têxtil manifestaram a preocupação à direcção política (por via de deputados locais), que fizeram constar o assunto da agenda da visita presidencial à Benguela a 27 de Agosto.
"Vamos abordar este assunto, há vontade política e sensibilidade para resolver este assunto" - garantiu Armando Neto.
