O crescimento de casos de Sida entre mulheres, levou em 1996 a criação do programa de corte de transmissão vertical do vírus da sida de mãe para filho, na expectativa de se diminuir o numero de crianças seropositivas que nascem de mães portadoras desta doença.
Em Angola a criação e execução do projecto de corte de transmissão vertical através da testagem voluntária e administração de antiretrovirais se tornou realidade em 2004.
Amanha é o dia mundial de luta contra a SIDA
Apesar dos programas que têm sido desenvolvidos em torno do problema, muitas situações como a falta de conhecimento e muitas vezes as condições de cesso, leva muitas gestantes a não aderirem ao tratamento do corte de transmissão vertical.
Dados estatísticos referidos pelo Unicef dão conta de que apenas 10 porcentos destas mulheres podem ter acesso ao tratamento de prevenção de transmissão vertical para o seu bebé.
De acordo com a médica Sofia Vanda do hospital divina providencia, a probabilidade de uma mãe seropositiva que aderiu ao tratamento do corte de transmissão vertical dar a luz a um filho seronegativo é de 85 a 90 porcento.
Apesar dos esforços que têm sido envidados pela instituição, as dificuldades para responder as necessidades e cuidados dos seropositivos são inúmeras, que vão desde a falta de recursos humanos.