Em mais um dia de sessão do apelidado caso Quim Ribeiro, foram aproximadamente duas horas de discussão para se alcançar o consenso para a realização das audições dos arguidos e testemunhas do referido caso, tudo porque entre os vente arguidos deste processo, três deles não se fizeram presentes onde entre os ausentes ressaltou-se o caso do réu vulgarmente conhecido por Jobali que segundo informações avançadas pelos advogados de defesa o mesmo encontram-se adoentado e debilitado fisicamente e já não marca presença no tribunal militar há mais de dois meses.
Em função da sua situação de saúde, os constituintes do processo de defesa, encaminharam um requerimento junto do venerando juiz do supremo tribunal Militar no sentido de prover uma suspensão temporária da prisão preventiva, para que o réu pudesse ser assistido de forma permanente fora da unidade prisional visto que o mesmo sofre de diabetes e regularmente tem de se deslocar para duas vezes por dia para assistência medica.
O referido pedido, não mereceu resposta positiva do tribunal, tendo como alegação, o parecer medico positivo sobre o estado do réu, e que o mesmo podia normalmente assistir as sessões de julgamento facto que motivou discordância para andamento do julgamento entre as partes envolvidas no processo, já que um lado os juízes defendiam o andamento do julgamento mesmo com a ausência de alguns réus do outro lado os advogados de defesa defendia o contrario ou seja não haviam condições para acontecer a sessão fazendo referencia que os arguidos em alguns momentos devem pronunciar-se sem o auxilio dos advogados.
Depois de largas horas de busca de consenso entre as partes, chegou-se então a conclusão para suspensão da sessão face a ausência dos três arguidos, podendo retomar as sessões de julgamento no próximo dia 18 aguardando-se desde já a presença dos réus Jobala, Rossema e Da Mata.
Recorde-se que o famoso caso Quim Ribeiro, resulta na acusação que é imputada ao ex comandante provincial de Luanda, de ter criado um esquema para encobrir o desvio de uma parte da soma retirada do banco nacional de Angola em Setembro de 2009.
De salientar que o julgamento em causa, teve inicio no mês de Fevereiro do deste ano.