A ampliação da cobertura de redes mosquiteiras e o aumento de testes rápidos de diagnósticos são um dos objectivos a ser desenvolvido nos desafios no combate a malária de 2012/2015, informou hoje, em Luanda, o coordenador do Programa da Luta Contra a Malária, Filomeno Fortes.
Filomeno Fortes, que falava à Angop, apontou ainda o melhoramento da qualidade do diagnóstico microscópico, a prevenção a ruptura de stocks de medicamentos como finalidades dos projectos a serem executados.
Considerou a informação, comunicação e educação como uma das formas preventivas na luta contra a malária.
Segundo o responsável, todas as mulheres grávidas devem prevenir o paludismo com a toma do comprimido Sulfadoxina pirimetamina.
“Uma das formas de implementação na prevenção da malária é o uso de redes mosquiteiras, pulverização intra-domiciliar residual, controlo larval e saneamento básico, por isso a população deve colaborar para que isso seja concretizado” reforçou.
Mencionou também que está ainda como projecto-piloto para o uso da tecnologia telemóvel na monitoria dos indicadores da malária a nível municipal (parceria Unitel) – província do Huambo e a de pré-eliminação da malária, na província do Namibe.
As autoridades sanitárias no país prevêem iniciar a partir de 2015, o processo pré-eliminação da malária, doença tropical que mais assola famílias.
Explicou que a probabilidade de Angola começar este procedimento reside na contínua redução de casos da doença.
O também médico explicou que há 10 anos o país registava 20 mil óbitos por ano, mas que actualmente o número baixou para uma média de seis mil, devido aos esforços do governo no sector da saúde.
Salientou acreditar que em 2013 vai haver uma diminuição da mortalidade por malária, cuja cifra deve fixar-se em cerca de 4 mil óbitos por ano.
Entre 2010 a 2011 foram registados 700 mil casos de malária, com cerca de seis mil 80 óbitos.