O Processo dos 50 assinalou esta sexta-feira precisamente 54 anos de existência. Os seus integrantes entre sobreviventes e descendentes defendem maior dignidade a historia deste processo e maior valorização aos nacionalistas que lutaram pela independência nacional.

Ontem 50 e hoje apenas 8 sobreviventes deste processo nomeadamente, Amadeu Amorim, Mendes de Carvalho, Diogo Ventura, Beto Vandunem, Bento Rafael, Conceição Armando, José Manuel Lisboa e Noé Sande.

O líder da Associação considera que a história dos movimentos de Libertação Nacional, deve ser bem cantada.

Grande parte dos sobreviventes e descendentes do Processo dos 50 enfrenta dificuldades de varia ordem, segundo Filomeno Fialho da Costa um dos descendentes deste processo, que apela ao estado angolano, maior dignidade para com estes nacionalistas.

O Processo dos 50 começou em 1959, quando a polícia política do Governo Português (PIDE/DGS) prendeu dezenas de nacionalistas. O julgamento no Tribunal Militar de Luanda foi em 1961.  

Val recordar que o processo dos 50 foi a designação encontrada para o julgamento dos 50 nacionalistas angolanos acusados de conspirarem contra o regime colonial português.

O processo resultou de uma vasta onda de detenções efectuadas pela PIDE, entre 29 de Março e 24 de Agosto de 1959.