Começou a greve no ensino geral na província da Huíla.
Sindicalistas falam em paralisação de mais de 80 por cento das escolas.
Desde as 07 horas e 30 minutos desta segunda-feira que os professores decidiram cruzar os braços por tempo indeterminado. Até ao momento tanto o Governo Província da Huila, como a Direcção Provincial da educação nada dizem sobre o caderno reivindicativo ou a paralisação.
A reportagem ecclesia na huíla, constatou que as escolas de referência encontram-se sem movimento de professores a lecionarem o que determina mesmo uma paralisação.
A ronda ecclesia passou pelas escolas secundarias da Darimba, do Lubango, 27 de Março, 1º de Dezembro, a logística, e o magistério do Nambambe, recebendo também relatos de algumas comunas.
O secretário-geral do Simprof na Huíla João Francisco, considera que a entidade patronal deve dar resposta a classe docente para que se ultrapasse essa fase e não se prejudica ainda mais os alunos, que já se encontram num ritmo acelerado para as provas finais nas classes de transição.
Dentre os vários assuntos os professores reclamam o pagamento de vários subsídios em atraso e o silêncio que se regista na polémica quanto ao enquadramento dos docentes, tendo em conta o tempo de serviço e as habilitações literárias.