Dia mundial as vítimas da sinistralidade vivido em todo País

Dia mundial as vítimas da sinistralidade vivido em todo País

O dia dedicados as vítimas de acidentes nas estradas assinalado este domingo, foi marcado na cidade do Lubango com a realização de uma exposição fotográfica e de veículos motorizados acidentados, numa altura em que o excesso de velocidade e a condução sob efeito de álcool continua a ser a principal causa da elevada taxa de sinistralidade da província da Huíla.

A Policia local, fala em definição de estratégias para conter ou  reduzir os casos de acidentes de viação.

Em Luanda o secretário de estado do interior, Eugénio Laborinho reafirmou que os Angolanos estão a viver uma “pandemia” que ameaça a segurança nacional “a sinistralidade rodoviária”

Segundo ele é acentuado o número de pessoas que adquirem incapacidades físicas e mentais por toda a vida, perdendo deste modo a possibilidade de gerar sustento próprio e para as suas famílias.

Desta feita, Eugénio Laborinho referiu que dados divulgados pela Direcção Nacional de Viação e Transito (DNVT) apontam que só este ano, de um de Janeiro ao 30 de Setembro, ocorreram um total de dose mil e 90 acidentes, com três mil e 57 mortos, e onze mil e 475 feridos.

“Por isso, lançamos um apelo à todos os utilizadores das estradas, nomeadamente, aos condutores de automóveis, motociclos, velocípedes e peões, no sentido de reflectirem sobre a facilidade com que se morre precocemente na estrada e sobre a tristeza que nos envolve quando se perde um ente querido”, frisou o responsável.

O secretário de Estado dirigiu-se aos jovens em particular, que representam mais de 75 porcento da população de condutores e mais de 80 porcento dos sinistrados rodoviários, apelando que cumpram com a regra do Código de Estrada.

“Paz! É a palavra de ordem para nós os angolanos que conhecemos o valor de quanto custou para obte-la. Paz na estrada é a nossa declaração hoje para Angola e para o mundo”, concluiu.

Participaram da marcha, autoridades governamentais, automobilistas, representantes de associações sociais e cívicas, bem como oficiais, sargentos e agentes da Polícia Nacional (PN).