Segundo o responsável deste órgão afecto ao Ministério do Interior, nesta altura os familiares recebem informações sobre os seus entes queridos e ao mesmo tempo estão a ser criadas as condições para a realização do funeral das vítimas mortais.
O comissário Ferreira de Andrade salientou que durante a rixa houve ateamento de fogo aos colchões na cela, salientando que a inalação de fumo teria sido a causa principal da morte dos presos condenados e detidos.
Instado sobre a entrada de meios incandescentes nas celas, por parte dos reclusos, referiu que a gestão dos serviços prisionais tem normas e regulamentos que estabelecem a proibição de objectos que possam criar risco à vida dos reclusos.
Mas no caso concreto, explicou, “tal facto decorre de vários factores, porquanto os reclusos saem em brigada de trabalho e, neste processo de entrada e saída, provavelmente de forma obscura introduzem esses objectos no interior penal.
“Mas temos reforçado a vigilância e o controlo dos grupos de trabalho que saem e entram para evitar tais incidentes”, adiantou
De acordo com a fonte, naquilo que tem sido o acompanhamento da conduta dos reclusos, ela é derivada da disputa de lideranças no interior penal.
Disse haver grupos de reclusos que normalmente se revêem nos crimes que cometem e transportam as suas más atitudes para as cadeias. Indivíduos do Sambizanga e Prenda disputam liderança dentro do interior penal da Cadeia Central de Luanda.
A mesma rixa resultou em 9 mortos e 22 feridos, 3 deles em estado grave, que se encontram no hospital Neves Bendinha.