A Igreja Católica em Angola apoia o censo populacional, com repetidos apelos a participação cívica dos cidadãos.
No comunicado da plenária de São Tomé, lê-se que a decisão consta da 4ª recomendação, que sobre o censo escreve “os Bispos saúdam esta iniciativa do Governo de Angola que, com certeza, vai galvanizar o desenvolvimento sustentável do País e pedem a todos os angolanos uma participação efetiva nesta ação”. Para a própria CEAST, a instituição vocacionada a comunicação do evento que acontece de 16 até 31 de Maio de 2014.
Para Dom Emílio Sumbelelo , secretário da CEAST, acrescenta dizendo que as comunidades eclesiais estão mobilizadas para a acção da Igreja e já tem efeitos positivos, informa ainda o prelado, que localmente podem encontrar mecanismos mais apropriados, com a distribuição de cartilhas ou outras formas junto das autoridades locais.
O último registro foi realizado em 1970 e apontou para uma população de 5,6 milhões de habitantes. Desde então, houve apenas duas amostras parciais: uma em 1983 e outra em 1985, nas províncias de Luanda, Huila e Malanje.
O desafio ainda se prende ainda com a informação para os agentes de pastoral, nas comunidades, em zonas rurais. O INE, segundo informações já tem o diagnóstico das áreas de difícil acesso e quais os meios alternativos a serem utilizados para se alcançar essas zonas.
Os preparativos do censo incluem a criação dos grupos técnicos locais a nível provincial, municipal e comunal, bem como a identificação dos locais que vão acolher os centros de distribuição e arrecadação nas diferentes províncias do país bem como o recrutamento dos assistentes.
O Recenseamento Geral da População e Habitação (RGPH-2014) é uma operação completa de recolha, compilação, avaliação, análise e publicação de dados demográficos e socioeconómicos num momento específico de todos os residentes e das habitações existentes no país.