Terminou na tarde desta Quarta-Feira à conferencia das jurisdição constitucionais da CPLP, acto marcado pelo fim da presidência de Angola.
Os presidentes das Jurisdições Constitucionais dos Países de Língua Oficial Portuguesa decidiram levantar a suspensão à participação da Guiné-Bissau nestes encontros, decidida na sequência do golpe de Estado de abril de 2012.
"Em virtude da irregularidade constitucional que se viveu na Guiné-Bissau, a Guiné-Bissau deixou de participar nas nossas reuniões. Essa questão já foi vista, a Guiné-Bissau vai poder retornar à conferência", disse Luzia Sebastião, porta-voz do encontro, numa declaração emitida pela Rádio Nacional de Angola.
A readmissão da Guiné-Bissau, precisou, será oficialmente concretizada depois da tomada de posse dos órgãos eleitos no país, previstas para 13 de junho (deputados da Assembleia Nacional Popular) e para dez dias depois (Presidente).
Este encontro, em que a delegação portuguesa é liderada pelo presidente do Tribunal Constitucional, Joaquim Sousa Ribeiro, termina quinta-feira e, durante os dois de trabalho, esteve subordinado ao tema da protecção dos direitos fundamentais.
A presidência deste órgão nos próximos dois anos ficará a cargo do Brasil.
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