Portugal está desde o passado dia 7 de novembro, a ser fustigada por um surto de legionella.
Até o dia 12 deste mês somam 278 casos, 7 mortes e pelo menos 40 internados em Unidades de Tratamento Intensivo.
Todos os casos têm alguma relação com 3 freguesias do concelho de Vila Franca de Xira, localidade onde segundo notícia veiculada por alguns órgãos de comunicação portugueses, terá estado um cidadão angolano esteve a passar uma semana em Vialonga juntamente com a família que se deslocou para Luanda.
A legionella é uma bactéria que se reproduz na água - podendo existir em reservatórios naturais, como lagos e rios, ou reservatórios artificiais como sistemas de água doméstica, quente e fria, humidificadores e torres de arrefecimento de sistemas de condicionamento de ar, piscinas, jacuzzis, instalações termais e outros locais onde com facilidade se libertam aerossóis.
Após a inalação desta bactéria, podem ter origem infeções como a Febre de Pontiac - forma menos severa, sem pneumonia, semelhante a uma gripe - ou a Doença do Legionário - forma mais grave, com pneumonia, podendo evoluir para uma pneumologia grave e que necessita de tratamento farmacológico.
Entretanto, o ministro José Vandunem em reação à notícia nesta quarta-feira em Luanda, disse não haver registo da doença em angola.
{flexiaudio}15630{/flexiaudio}